sexta-feira, 24 de maio de 2013

O jogo virou

Depois de um longo tempo esquecido nas bombas de combustíveis dos postos de gasolina, o álcool voltou a ser vantagem para o motorista em Sorocaba. De acordo com Agência Nacional de Petróleo; Gás Natural e Biocombustível (ANP), o Etanol apresentou nos últimos 30 dias uma redução média de 2,88% no preço para o consumidor final. Na média, o valor desse combustível na cidade é de R$ 1,849. Já a gasolina atualmente está com o preço médio de R$ 2,707.
Fazendo a conta na ponta do lápis (dividindo o valor do álcool pelo da gasolina sendo que, caso o resultado seja abaixo de 0,70, passa a compensar o etanol), chegamos ao valor de 0,68, o que pode ainda não se mostrar muito animador. Mas em alguns casos ela é maior, como em alguns dos postos de uma das principais redes do País, cujos valores atualmente são R$ 1,65 e R$ 2,55 para etanol e gasolina respectivamente, o que na divisão dá um resultado de 0,63.

Para fazer a escolha certa na hora de abastecer é preciso ficar atento aos preços e médias de consumo do carro

A expectativa já é de que o álcool passe a ser o preferido para quem pode escolher com qual combustível irá rodar, mas há de se lembrar também de um detalhe: é preciso manter o reservatório de gasolina sempre cheio nesse período frio do ano para não ter problemas na hora de dar a partida no motor. Já os proprietários de carros movidos a um só dos combustíveis, esses estão chorando ou comemorando.
A queda de preço do etanol é motivada especialmente pelo período de safra da cana, mas envolve também os incentivos governamentais, no caso a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI).
Entre os consumidores, as opiniões ainda podem divergir, mas uma redução de preços é sempre bem vista. "Não dá pra saber por quanto tempo vai ser assim, mas essa é a hora de aproveitar e abastecer com o etanol", diz a funcionária pública Mariana Moraes, de 23 anos. Ela utiliza o carro diariamente para ir ao trabalho, e gasta cerca de R$ 200 ao mês com combustível. Mariana revela que nem se lembra quando havia sido a última vez que havia abastecido o carro com o derivado da cana. "Não estava compensando", afirma.
O aposentado Francisco Pereira, 62 anos, também resolveu mudar de combustível. Ele diz que busca sempre fazer as contas para saber o que está mais em conta, e agora pretende se manter abastecendo com etanol por algum tempo. "Em alguns postos a diferença está grande", conta. Entretanto, ele que adquiriu um veículo bicombustível recentemente ainda depende de mais alguns cálculos para ter certeza de qual opção vai escolher. "Nunca tirei a média de consumo desse carro com etanol. Vou aproveitar para fazer isso agora e ver se realmente vai compensar. Na gasolina ele já gasta um pouco mais do que eu esperava", revela.

Texto: César Santana
Fotos: Divulgação

domingo, 19 de maio de 2013

Itens automotivos têm prazo de validade

Todo motorista sabe que carro precisa trocar óleo, água do radiador, etc, mas o que muitos desconhecem é a vida útil de outros itens.

Quando se vai comprar um remédio, um alimento no supermercado é comum verificar a data de validade dos produtos.

É importante que se adquira mais um hábito. É preciso ir além de apenas completar o tanque.

Se o carro é Flex, é fundamental lembrar que a gasolina no reservatório de partida a frio não dura para sempre. Pode-se colocar a Podium, vendida em postos BR, que expira em nove meses.


Assim como acontece com o fluído de freio, item de segurança importante que deve ser trocado a cada dois anos. 

É bom verificar regularmente o fluído da direção hidráulica. E também o líquido de arrefecimento do sistema de refrigeração. Ele não vai ficar lá a vida toda. A troca deve ser feita a cada dois anos.


O óleo do motor e do câmbio tem vida útil diferentes de acordo com o automóvel, por isso não se deve confiar inteiramente no mecânico que coloca aquele adesivo no para-brisa, indicando a kilometragem que deve ser trocado.

E se o veículo permanecer por anos parado na garagem? O conselho é sempre ler o manual do carro.

E o extintor de incêndio? Só é lembrado em caso de emergência ou na auditoria do DETRAN. Mas ele vale por cinco anos.

Se estiver fora do prazo, é infração grave, com multa de R$ 127, além de 5 pontos na carteira.


Mais um item importante são as palhetas do limpador de para-brisa. Elas estão bem a frente do motorista, mas é fato que ninguém se lembra de comprar novas. Devem ser trocadas todo ano, senão a chuva chega e coloca o condutor em apuros.


E quanto aos pneus, por incrível que pareça, ainda tem motoristas que não sabem que eles também vencem. Independente do uso, devem ser substituídos a cada cinco ou seis anos, inclusive o step, mesmo que não tenha sido utilizado.


Verificar a correia dentada também é importante. A média de troca desse elemento é de cinquenta mil km, mas ela também deve ser trocada por tempo, só que varia muito de carro para carro, por isso é importante verificar no manual do proprietário a kilometragem e o prazo de validade. A troca deve ser feita de acordo com o que ocorrer primeiro.

É bom ficar atento, pois se ela romper, vai danificar muita coisa no motor.


Assim como existe a preocupação com validade de um remédio ou alimento, esse cuidado também deve haver com os componentes do carro, que não têm vida eterna.


Texto: Victor Casagrande
Imagens: Divulgação

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Economia de combustível


Falar de economia de combustível nunca é demais. Ainda mais com os altos valores que estão nas bombas. Coisas que muitas vezes podem parecer `bobas`, fazem diferença.

Confira algumas dicas para o tanque não esvaziar tão rápido e para economizar um bom dinheiro no fim do mês.

Carro ligado, com o ar condicionado funcionando e o trânsito naquele "anda e pára". Não tem jeito mesmo, o combustível vai embora.


Mas os motoristas podem evitar esse gasto excessivo. O primeiro conselho é fugir dos engarrafamentos. Antes de sair de casa, pensar bem no caminho em que vai fazer. Aí o motorista consegue também fugir do horário de pico, pois não tem jeito, esse é o pior momento.

Às vezes pode valer mais a pena pegar uma rota longa, mas bem mais livre. 

Manter o carro em dia também é uma boa maneira de economizar.

Uma simples calibragem dos pneus, como manda o manual do proprietário, pode fazer diferença, pelo menos uma vez por semana.


E a importância da troca do filtro de ar e das revisões.

Carro regulado é sinônimo de economia.

Outra pequena questão que muita gente se esquece é das "gordurinhas" transportadas. Tirar a tralha do porta-malas e do banco de trás, vai aliviar o peso, a força que o motor tem que fazer e consequentemente o consumo.


Mas não adianta nada pensar nisso tudo e sair por aí como um maluco com o carro. O maior responsável pela economia de combustível é sempre o próprio condutor.

Sinal verde não é largada e caminho livre não é pista de corrida. O motorista deve procurar sempre manter uma velocidade constante, sem ultrapassar os limites estabelecidos pela via. Evitar acelerar e frear bruscamente também gera uma economia.

Não esticar as marchas e trocá-las na hora certa também são boas 'armas' para se manter o tanque cheio por mais tempo.

E o melhor de tudo é seguir todas essas dicas ao mesmo tempo. Assim a economia é garantida.


Texto: Victor Casagrande
Imagens: Divulgação

domingo, 12 de maio de 2013

Sonho meu...

Há quem diga que não se fazem mais esportivos como antigamente. E opiniões à parte, é bem verdade que alguns dos ícones do setor automotivo lançados há 20 ou 30 anos realmente fizeram a cabeça de muito apaixonado por motores. Dos mais variados modelos, alguns eram hatchs compactos que se destacavam pelo visual arrojado, outros sedãs luxuosos que não deixavam de lado o apelo esportivo e havia ainda espaço para um ou outro mais puxado para o estilo cupê. Confira abaixo uma lista de alguns dos principais desses carros que atiçaram o desejo de muitos por gerações e, em alguns casos, continuam despertando antigas paixões por onde passam.

- Gol GTi

Se aerofólio, pintura em duas cores, bancos esportivos originais e rodas esportivas por si só não são o suficiente para atrair a atenção por onde passa, o Gol GTi mostra debaixo do capô seu maior segredo do sucesso: um motor AP 2000 de 120cv capaz de superar os 100 km/h em pouco mais de 10 segundos, o primeiro com injeção eletrônica de combustível no País que dispensava o uso de carburador.

GTi: primeiro carro com injeção eletrônica do Brasil marcava também pelo visual arrojado

Ele chegou em 1988 já com versão para o ano seguinte, e na oportunidade, teve somente 2.000 unidades lançadas. Rapidamente se tornou mais desejado do que o Gol GTS ou qualquer outro esportivo comercializado no Brasil, tornando-se praticamente um mito, raridade nos dias atuais que chega a ser vendido por mais de R$ 30 mil.

A cor azul era exclusiva da versão esportiva

Em 1995 ele também passou pela reestilização da linha Gol, que chegou à versão "bola", porém, a maior mudança veio no ano seguinte, com a produção do Gol Gti 16v. Com um conjunto importado da Alemanha, o motor 2.0 rendia 141cv, capazes de levar o Vw à casa dos 100 km/h em 8,8 segundos, com velocidade máxima de 206 km/h. Nessa fase ele ficou marcado ainda pelo "calombo" no capô, adotado para comportar  o cabeçote no compartimento do motor.

GTi 16v: "calombo" no capô era necessário para acomodar o potente motor

O GTi sobreviveu por mais alguns anos e chegou inclusive à terceira geração do Gol, sendo produzido entre 1999 e 2002, ainda com motor 2.0 16v. Mas por conta da baixa produção, ele talvez seja o mais raro de todos tanto nas ruas quanto nas lojas.

- Opala SS

A sigla de "Super Sport" foi designada para batizar apenas alguns modelos especiais da GM em todo o histórico de sua linha de produção. E nada mais justo do que ela contemplar uma versão do Opala durante alguns dos seus 24 anos de produção no País. O sucesso tanto na época quanto nos dias de hoje é tamanho que recentemente ele foi escolhido por leitores da revista Quatro Rodas como o maior esportivo nacional de todos os tempos.

O Opala SS foi eleito o maior esportivo nacional de todos os tempos pela revista Quatro Rodas

Lançado em 1971, o Opala SS se diferenciava das demais versões do sedã da Chevrolet por conta de alguns detalhes como o acabamento esportivo, volante de três raios, bancos individuais, câmbio de quatro marchas no assoalho (nos mais simples havia uma alavanca para troca na coluna de direção), rodas esportivas e pintura especial com faixas. O painel era dotado de conta-giros, uma novidade para a época.
O motor também era um tanto quanto atrativo. O 250s, como era chamado, passava de 3.8 para 4.1 litros de seis cilindros na versão esportiva, fornecendo 140cv de potência, o que levou o SS a ser alguns anos mais tarde, o carro mais rápido do Brasil, capaz de atingir 190,4 km/h.

Hoje em dia o modelo é raríssimo: quem tem não vende de jeito nenhum

O modelo que só possuía versão sedã ganhou uma carroceria cupê em 1972, mas apesar do ganho na aerodinâmica, na prática ele saía perdendo para o sedã em arrancada: levava 13,6 segundos para bater a casa dos 100 km/h enquanto a versão anterior o fazia em 12,8. No ano seguinte ele recebeu novas grades e setas além de mudanças no interior e freios dianteiros a disco. Ainda nessa época ele recebeu novo motor, um 2.500cc que tinha como proposta se tornar mais econômico, porém, na prática, esse resultado não foi garantido.

Uma nova geração do SS foi lançada em 1980, mas o sucesso não foi o mesmo das versões antigas

Em 1975 ele passou por uma grande reformulação, ganhando novas linhas, faróis e lanternas. Ele continuou a passar por algumas mudanças mecânicas até 1978, quando sua perua derivada, a Caravan, também ganhou uma versão SS, que de certa forma desprestigiou a silga. Em 1980 ele chegou ao fim de sua produção após outra remodelação, que o tornou com linhas mais quadradas de acordo com faróis e lanternas. A partir de então, o Diplomata passou a ser referência se tratando de Opala, o que no entanto, não foi capaz de diminuir o status representado pelo SS ao longo de muitos anos.

- Escort XR3

Um misto de luxo com esportividade. Talvez não exista uma maneira melhor para definir este que foi um dos maiores ícones do setor automotivo brasileiro durante muitos anos, o Escort XR3. O modelo ganhou uma identidade tão própria que muitos não ousam vincular a sigla ao Escort original, batizando-o apenas pelo sobrenome, derivada de "Experimental Research 3". Enfim, como queiram, o que menos importava era o nome, mas sim a elegância e a presença que marcava por onde passava.

Se nas primeiras versões o teto solar era o diferencial...

Ele chegou por aqui em 1984, junto com o Gol GT, mas logo de cara deu um banho no rival. Isso porque o XR3 não só era mais bonito como também mais equipado e elegante. Ele trazia rodas exclusivas, aerofólio, saias laterais, faróis auxiliares e o que talvez tenha sido seu maior charme, o teto solar. Por dentro, o acabamento também não deixava a desejar com um painel de desenho harmonioso, estofamento caprichado e mimos, como o relógio digital junto ao retrovisor interno, que de cara desbancavam o de certa forma "pobre" GT.

...anos depois, quanto menos teto, melhor!

O motor inicialmente era o CHT 1.6, que convenhamos, não era muito adequado à ele. No entanto, no ano seguinte, o XR3, que já havia se tornado sonho de consumo impulsionado pelo garoto-propaganda da Ford na época, ninguém menos que Ayrton Senna, ganhou  um diferencial a mais. Ele foi contemplado com a versão conversível, que era então um dos maiores símbolos de status em 1985. Já alguns anos mais tarde, mais precisamente em 1989, com a parceria entre Ford e Volkswagen, a Autolatina, o XR3 ganhou o motor 1.8 alemão que aliado ao câmbio do Golf rendeu a ele nada menos que 99cv de potência, o que era mais condizente com sua proposta esportiva.

A segunda geração do XR3 era um tanto quanto bonita, mas infelizmente durou pouco

Nessa mesma época ele recebeu ainda a opção de acionamento eletro-hidráulico da capota na versão conversível. Já em 1993, com a nova geração do Escort, o XR3 também foi mudado, porém, esta nova versão nunca conseguiu o mesmo sucesso da antiga. Tanto é que ela durou apenas dois anos, deixando de ser produzida em 1995 já quando utilizava o motor 2.0 com injeção eletrônica. O substituto, o Escort Racer, foi um fracasso total, e deixou muita gente se perguntando até os dias de hoje por que diabos a Ford tirou de sua linha um esportivo de tanto sucesso que foi capaz de despertar o desejo de toda uma geração por tanto tempo...

- Tempra Turbo

Confesso que fiquei numa dúvida danada na hora de escolher com qual carro fechar essa pequena lista. Evidentemente, eu já havia decidido que seria um Fiat, mas vou ficar me perguntando por algum tempo ainda se não seria mais apropriado falar sobre o Marea Turbo. Porém, a escolha já foi feita, portanto, vamos lá.

Diz o ditado que esportivo tem de ser duas portas. Em 94 os engenheiros da Fiat também achavam...

O Tempra sempre foi um carrão. Sedã grande e requintado, apesar das qualidades, ele demorou um pouco a engrenar por aqui. Não é que vendesse mal no início dos anos 90, quando foi lançado, mas a concorrência era pesada: nada menos do que o Chevrolet Omega, esse que muito provavelmente tenha sido um dos maiores carros já visto por aqui.

O interior era luxuoso com um painel moderno e cheio de comandos

Quando foi lançado, em 1994, o Tempra Turbo chegou como mandava o figurino. Sedã sim, esportivo mais ainda e de duas portas, por favor. O motor, um feroz 2.0 8v de 165cv roncava alto e era capaz de ultrapassar a barreira dos 200 km/h. Segundo a Fiat, ele chegava aos 220, mas a imprensa deu menos, "apenas" 210 km/h. Mas o mais surpreendente era a aceleração: fazia de 0 a 100 em pouco mais de 8 segundos pisando forte.

No detalhe da grade dianteira ele já fazia questão de mostrar sua vocação

Tamanha era a capacidade do Tempra Turbo, que para muitos, ele foi mais carro que o Omega. É um páreo duro, mas os opcionais como ar condicionado digital, bancos em couro com regulagem elétrica e freios ABS realmente faziam a diferença. Já por fora, a ausência do borrachão lateral, aerofólio traseiro e a sigla "Turbo" na grade dianteira já simbolizavam de longe o que a marca italiana tinha de melhor no Brasil.
Apesar do sucesso, em 1997 ele foi substituído pelo Tempra Stile, que também não durou muito tempo, dando lugar ao Marea logo em seguida. É bem verdade que ele foi bem substituído, mas nem por isso, o Tempra Turbo deixou de largar uma infinidade de "órfãos" saudosistas que ainda torcem o pescoço até hoje diante de um bom exemplo do que significava esportividade e luxo há pouco mais de 15 anos.

Texto: César Santana
Fotos: Divulgação

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Filtros do carro

Os automóveis possuem diferentes filtros para absorver impurezas. E muitas vezes os usuários não sabem quais são, para que servem e quando trocá-los. Vamos entender melhor o funcionamento de cada um deles.


Filtro de ar

O papel desse filtro é reter as impurezas do ar que vai para o motor, impedindo que a poeira vá parar lá dentro.

Em condições normais ele deve ser trocado de acordo com o que diz o manual do proprietário, mas se o veículo roda muito em estradas de terra ou areia, deve-se verificá-lo pelo menos uma vez na semana.

Então a troca precisa ser feita com mais frequência, em intervalos menores, pois ele pode ficar sujo e encardido. E dessa maneira o consumo é aumentado. Cuidado para não cair no mito de que se deve limpar com jato de ar comprimido, pois esse procedimento pode furar ou rasgar o papel, e aí o filtro vai deixar de reter a sujeira que vai para dentro do cilindro e pode estragar o motor.



Filtro de óleo

É um elemento que necessita de muita atenção também, ainda mais se acabou de comprar um carro usado, pois não dá para saber se o antigo dono realizava a manutenção corretamente.

Muitos mecânicos podem orientar a trocá-lo a cada duas trocas de óleo, mas o conselho é que coloque um novo filtro toda vez que for trocar de óleo, geralmente de dez em dez mil km ou um ano, o que acontecer primeiro. Ou na metade desse tempo, caso o veículo seja submetido a uso severo, como andar somente na cidade em congestionamentos ou em trajetos curtos e ficando muito tempo parado.

Se deixar o filtro velho, pode se formar uma borra de óleo sujo que vai contaminar o novo e depois ainda fundir o motor.



Filtro de combustível

Outra economia que pode deixar o motorista a pé e não dar atenção a esse filtro, que costuma ser deixado de lado. Se fica saturado, deixa passar impurezas que podem entupir as válvulas injetoras, ou ir para dentro do motor aumentando o desgaste das peças.

A verificação deve ser feita a cada revisão, só que o período de troca varia muito de acordo com o modelo. Então o manual do carro deve ser consultado.




Filtro de cabine ou filtro de poeira e pólen

Ele filtra o ar que vai para dentro do carro através da ventilação e do ar condicionado.

Nem todo carro tem, mas os que possuem merecem uma atenção.

A Volkswagem, por exemplo, orienta a troca desse filtro a cada trinta mil km ou 18 meses, o que ocorrer primeiro.

Já a Renault, a cada dez mil km ou seis meses, também o que acontecer primeiro.

A Chevrolet, de vinte em vinte mil km.

Como cada fabricante diz uma coisa, é importante conferir o manual de cada veículo para saber exatamente o que fazer.

Mas, lembre-se: quando o veículo circula em locais de alta concentração de poeira e poluição, é bom conferir com frequência maior do que o recomendado. E se necessário, trocar. Assim diminui-se o risco de contrair doenças respiratórias



Basta ser rigoroso com todas as datas de troca para uma boa saúde do carro e de toda a família.


Texto: Victor Casagrande
Imagens: Divugação